O campo de treino estava silencioso pela primeira vez em semanas. O rubi ainda pulsava levemente na mão de Luiza, mas não havia ameaça, não havia inimigos. Apenas a noite estrelada cobrindo o complexo, o vento frio que brincava com os cabelos dela, e a sensação de que algo dentro dela havia mudado. Ela caminhava lentamente, sentindo cada passo, cada respiração, cada batida de coração em sintonia com a energia da pedra.
Alex estava à sua frente, observando-a, mas sem palavras. Havia algo no olhar dele, algo que ela não conseguia interpretar completamente — uma mistura de orgulho, desejo e medo de perder o que acabara de conquistar juntos.
— Você está exausta — disse ele finalmente, a voz baixa e rouca. — Depois de tudo que aconteceu… precisamos de um momento de silêncio.
Luiza respirou fundo, sentindo a tensão se dissipar lentamente de seus ombros. — Acho que finalmente posso… sentir tudo que passei — respondeu, a voz quase um sussurro, mas carregada de emoção. — E perceber que não est