"Bronx?" Digo timidamente. Espero que ele esteja com sono o suficiente para dizer sim ao meu pedido.
"Sim, bebê?" Ele responde sonolento. Sua voz é quase um sussurro.
"Eu quero fazer algo por você, mas preciso da sua permissão e temo que você diga não." Tento soar casual e calma.
A luz da lua brilhando pela janela é a única luz que me permite ver sua reação, ele abre os olhos e olha para mim preocupado, mas sua voz parece suspeitar de meus motivos. "Por que eu diria não a você? Mas o mais importante, por que você precisa de permissão?"
"Eu-eu quero curar você." Eu me sento, de frente para ele. "Eu não quero que você termine com cicatrizes como as minhas. Eu sei que em Rio de Sangue ter cicatrizes é uma medalha de honra, mas isso é diferente."
"Você tem razão, eu vou dizer não." Ele rola cautelosamente para longe de mim e encara o teto "Não é seu fardo para carregar. Eu não quero que você desperdice sua força preciosa em algo assim. Você está se curando, não precisa me curar também