"Hansen!", disse eu quase num sussurro.
E foi então que finalmente ouvi a sua voz.
"Aly, meu amor, estás bem, passa-se alguma coisa? Aly responde-me, Aly?" Conseguia ouvir o pânico na sua voz, mas era demasiado tarde.
Acordei num quarto pouco iluminado, estava numa cama, lembrei-me do sangue na barriga e tentei levantar-me, tinha um penso na barriga, mas quando lhe toquei vi que era uma ferida superficial e que já tinha sarado.
A minha respiração normalizou-se, nem me apercebi que tinha parado de respirar de preocupação, olhei em volta para tentar identificar alguma coisa ou tentar fugir, mas foi inútil.
"Hansen, consegues ouvir-me, Hansen?", disse eu através da nossa ligação mental, mas só havia silêncio, não conseguia falar com ele.
A minha mala, pensei, e olhei à volta do quarto para a tentar encontrar, mas tinha desaparecido, tinha-a deixado no carro, meu Deus, preciso desses suplementos, "o meu bebé", pensei preocupada enquanto tocava na minha barriga.
"Não te preocupes, tenho a