Dito isso, sinalizo para meus homens realizarem um torniquete em seus ferimentos para estancar o sangramento, algemarem todos eles e em seguida os guiarem até os veículos que estão agora disponíveis na entrada do casebre para atendimento médico obrigatório e depois, para o jato de transporte de carga que aluguei exclusivamente para eles. A viagem será a mais excepcional de suas vidas. Batendo para lá e para cá sem poltronas, banquinhos ou conforto.
É até mais do que merecem.
Sigo imediatamente em direção a Pandora, que chora copiosamente e me olha desesperada.
— E-eu n-não a-acredito que… — Ela soluça. — Que está aqui.
Solto seus pulsos e seus tornozelos que estão atados a cadeira e puxo seu corpo de encontro ao meu, afundando meu rosto no seu pescoço e me permitindo respirar fundo pela primeira vez em dias.
Solto o ar que alimenta meus pulmões com seu cheiro e me sinto relaxar.
— Claro que estou aqui, te seguiria até o fim do mundo, grave isso nessa sua cabecinha oca. — Digo sorrindo