Com o coração quentinho e transbordando felicidade, me solto pela primeira vez na presença de todos eles e entro no embalo com Liv, já elaborando todos nossos planos de viagem e cronograma de aulas.
Vai ser divertido passar um tempo com ela.
Até que surge o assunto do elefante na sala.
— Então Pandora, o que a trouxa a Londres? — A dra. Amelia questiona. Olho ao redor e percebo que todos ficaram quietos, aguardando minha resposta. Engulo em seco. O que eu faço agora?
— E-eu precisava de ... uma mudança de ares. — Murmuro contida. — Nada melhor do que o país natal da minha mãe.
— Ó, sua mãe é inglesa? — Questiona dona Charlotte.
— Era. — Resmungo baixinho.
— Minha querida, eu sinto muitíssimo.
— Já faz um tempo... eu os perdi em uma fatalidade. — Resolvo esclarecer de uma vez.
O silêncio na mesa é incomodo, não queria que se sentissem mau por mim.
— Mas o sonho da minha mãe era que eu conhecesse Londres. Então, aqui estou eu. — Sorrio, tentando esboçar uma felicidade que no momento não