Quando piso no início do tapete vermelho que dá a volta na mansão, ouço os violinista tocando uma canção baixa e lenta, estão aguardando que eu apareça no início do corredor para começar com a marcha nupcial.
— Está nervosa?
— Muito, com medo de cair no meio de todo mundo, minhas pernas estão trêmulas.
— Jamais te deixaria cair.
Seguimos o caminho florido e quando a marcha começa, meu coração dispara, não vejo mais nada nem ninguém, somente os dois homens que me aguardam no final do corredor, seus olhos vermelhos entregam que andaram chorando e isso traz lágrimas aos meus olhos. Sinto meu sogro apertando gentilmente meu braço e me guiando para a frente, quando percebeu que não conseguia andar sozinha. Chegando no meio do corredor ele estaca, sou forçada a desviar o contato visual com meus homens e olho para ele interrogativamente, nesse momento, o senhor George — meu outro sogro — vem em minha direção.
— A senhorita não achou mesmo que deixaria passar em branco esse momento para você