O ENCONTRO DE PASSADOS

— Adam, o café! — Saymon exclamou por debaixo do beijo.

Adam afastou-se dois centímetros e deu um sorrisinho antes que limpasse os lábios com a ponta da língua.

— Ora, sim, havia esquecido completamente desse detalhe.

A lamentação era bastante visível, mas tratou mesmo assim de passar o café e servir o anfitrião. Houve um momento de silêncio, um instante em que ambos permaneceram quietos enquanto os olhos vagavam lentamente pelos minúsculos minuciosos da cozinha aconchegante.

— Eu queria te pedir desculpas.

— Pelo quê? — Saymon indagou.

— Ora, pelo quê! Abusei de sua fragilidade e acabei o beijando.

— Não peça. Sei que não fez por mal, Adam.

— É, eu não fiz por mal mesmo. Você sempre teve o coração dividido com o seu falecido, ou seja, é inevitável que algo entre nós haja além de negócios.

Isso não era verdade, mas Saymon preferiu deixar implícito.

— Não precisa se lamentar. Esse beijo não significou nada para mim.

Aquelas palavras lhe partiu o coração, mas não o suficiente para deix
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