Ao ser contratado para estagiar na maior empresa de entretenimento de Chicago, Jonathan Jones se sente cada vez mais próximo de alcançar os seus objetivos. Porém, é impossível negar atmosfera densa que surge ao estar na presença de seu novo chefe: Elliot Park, o CEO mais jovem a comandar uma empresa multimilionária. Sem ignorar a atração momentânea que surge ao ver Jonathan pela primeira vez, Elliot segue os seus instintos primitivos, colocando em risco a carreira que construiu em meio as críticas devido à sua idade. Vindos de mundos diferentes, Jonathan e Elliot não compartilham nada em comum, a não ser a atração incontrolável que sentem um pelo outro. Precisando optar entre a escolha mais segura e o caos iminente, eles decidem cair em tentação.
Leer másO clima especialmente quente na cidade de Chicago, aquele dia, parecia ainda mais sufocante para Jonathan, que aguardava pelo momento qual sonhou durante muito tempo.
Ele estava sentado em uma poltrona de couro, arranhando suas unhas sobre o tecido do objeto continuamente. Nem mesmo o ar-condicionado potente da sala onde estava foi o suficiente para impedir o suor que continuava escorrendo em seu rosto, saindo de suas têmporas, caminhando vagarosamente até sua clavícula, encharcando pouco a pouco a blusa social branca que vestia.
Isso não era somente pelo calor, já que o nervosismo que Jonathan estava sentindo era quase paralisante, aumentando em seu peito de forma gradativa como uma bola de neve. No entanto, sua inquietação não seria à toa. Ele estava prestes a conhecer um dos homens mais respeitados do mundo. Elliot Park, o homem mais jovem a se tornar bilionário, era dono de um verdadeiro império.
Suas filiais espalhadas pelo mundo todo eram responsáveis por formar os maiores nomes do entretenimento.
Jonathan estava ali com um único objetivo: se tornar o mais novo funcionário da Agência P.E (Park Empire). E assim que ouviu a voz da funcionária ecoar pela sala ao pronunciar seu nome, ele se sentiu ainda mais perto de realizar o seu grande sonho.
“Jonathan Jones, o Sr. Park o aguarda” A recepcionista precisou repetir algumas vezes para que Jones tivesse alguma ação que fosse. Ele literalmente se sentia paralisado, e apenas quando a mulher tocou seu ombro, ele se levantou, determinado a seguir em direção ao momento que determinaria seu futuro.
Mas, sua insegurança o fazia pensar que, ao mesmo tempo, em que tudo poderia dar certo, seu jeito confuso e desastrado poderia se encarregar de destruir completamente seu objetivo. Então, nervoso, Jonathan parou em frente a porta e respirou fundo, tentando se lembrar de todas as palavras que memorizou durante o caminho até a empresa.
Apesar disso, a partir do momento em que ele colocou as mãos suadas na maçaneta da porta da sala de Elliot, todos os pensamentos que vagueavam em sua mente desapareceram em um piscar de olhos. E então, a porta se abriu lentamente, revelando um ambiente sofisticado e imponente. A decoração era elegante, com tons neutros e móveis de design requintado, evidenciando o bom gosto e a riqueza do dono do império.
Uma grande parede de vidro oferecia uma vista panorâmica da movimentada cidade de Chicago, mas meu foco rapidamente se voltou para o homem de costas que estava ali, parado como uma figura enigmática. Era Elliot Park, o próprio. Seu ar imponente e distante fazia Jonathan se sentir como um mero espectador diante de sua grandeza.
O calor da cidade parecia não afetar o ambiente controlado da sala, que permanecia fresca e convidativa.
Os móveis de couro, combinados com o piso de madeira escura, criavam uma atmosfera de poder e luxo. Quadros de artistas famosos decoravam as paredes, acrescentando um toque de arte ao espaço.
O momento em que ele o viu pela primeira vez ficaria marcado para sempre em sua memória.
Elliot estava de costas, parado em frente a grande parede de vidro que tinha vista para a rua movimentada. Ele parecia atento, com os olhos fincados em algo que Jonathan não saberia dizer o que era. Tão concentrado que mal percebeu a presença do candidato em sua sala.
Constrangido, Jonathan fingiu esbarrar em um objeto qualquer apenas para chamar a sua atenção, o que funcionou, já que Elliot o olhou imediatamente. Sua expressão sólida como uma estátua não se moveu um centímetro ao colocar os olhos em Jonathan pela primeira vez.
No entanto, isso não significa que ele não se sentiu afetado pela presença do mais novo. Elliot automaticamente o olhou de cima a baixo, analisando cada detalhe de seu corpo. E não era por menos, o garoto apesar de jovem, era visivelmente forte, com músculos que marcavam a camisa social branca levemente suada pelo calor que fazia.
Apesar de mais novo do que Elliot, Jones possui uma aparência mais madura, evidenciada pelos seus cabelos curtos e castanhos. Seus olhos adoravelmente maiores do que o comum davam um ar quase que infantil à sua expressão, sempre curiosos ao reparar o ambiente onde estava.
No entanto, o delineado perfeitamente desenhado em sua pálpebra exibia um traço forte de sua personalidade, e da sensualidade que gostava de deixar escapar vez ou outra.
“Boa tarde, Sr. Elliot Park. Me chamo Jonathan Jones.” o candidato se aproximou para cumprimentá-lo de forma respeitosa.
“Olá, Jonathan. Sente-se, por favor.” o tom frio de Elliot fez o jovem engolir a seco, engasgando-se com sua própria saliva.
“Você precisa de água?” Elliot perguntou, soando impaciente.
“Não, Senhor. Me desculpe, só estou um pouco nervoso.” Jonathan abaixou a cabeça, envergonhado.
Sua tentativa de parecer confiante se esvaiu no momento que encarou os olhos frios do empresário.
Todo o seu corpo estava trêmulo, e Jonathan se sentiu idiota por se sentir assim, como um adolescente nervoso em uma apresentação escolar.
Mesmo cedo para afirmar algo, não era equivocado dizer que Jonathan também ficou impactado pela beleza de Elliot Park. Seus cabelos loiros penteados graciosamente para trás o deixava incrivelmente atraente.
O empresário, curiosamente, aparentava ser mais novo do que realmente era, além de possuir uma beleza hipnotizante. Elliot tinha um grande prazer em se exercitar diariamente, tornando seu corpo bem definido difícil de passar despercebido. E mesmo usando um terno que não possibilita a visão completa de sua anatomia, era notável o tecido marcando suas coxas e nádegas salientes pelos músculos ali presentes, evidenciando suas partes mais sensuais.
O olhar dos dois se encontrou por um breve espaço de tempo até que alguma palavra fosse dita novamente. E naquele instante, eles apenas sentiram o choque de estarem na presença um do outro pela primeira vez, até que o moreno tentou quebrar o silêncio ensurdecedor.
Discretamente, ele respirou fundo, buscando encontrar dentro de si toda a confiança que achava ter há algumas horas. Porém, sempre que encontrava os olhos verdes de Elliot o fitando severamente, ele sentia que a simples tarefa de se manter focado parecia impossível.
Eric acordou sentindo seu estômago doer, extremamente faminto após a noite agitada que teve. Seus olhos embaçados demoraram a processar as imagens que sua visão captava, notando a bela paisagem através da sacada de Harry.Hugo dormia ao seu lado, com uma toalha cobrindo metade de sua nádega parcialmente exposta. Sorrindo, ele ajeitou o tecido para o cobrir por completo, acariciando seus cabelos em seguida.Harry havia acordado cedo, como de costume. Aproveitava para molhar suas plantas, mas seu novo passatempo favorito era preparar os mais diversos tipos de café da manhã para seus novos amigos, como dizia por se recusar a rotular a relação que tinham. Ainda que estivessem se relacionando de forma diferente apenas por algumas semanas, já haviam perdido a conta de quantas vezes teriam dormido juntos. Jonathan dizia estarem viciados um no outro. E estavam, só não conseguiram admitir.Eric se sentia completamente em casa, e ao acordar, não se importou em vestir-se, sabendo que aos finais
Durante a primeira hora, mal trocaram uma palavra. Ainda assim, Jonathan estava extremamente irritado por um motivo em particular.Mesmo separados, depois de tudo que aconteceu e toda a tragédia envolvendo um pedaço da história que viveram, sentia seu corpo entrar em ebulição quando ficava perto dele.Elliot sentia o mesmo, tendo em vista a quantidade de vezes que ajeitou sua camisa que parecia colar em seu peitoral levemente suado.Quando estavam próximos, tudo ao redor parecia insignificante."Não quer conversar comigo?" Elliot perguntou, entristecido. A indiferença do mais novo o matava pouco a pouco."Não." Ele respondeu. "Mas quero foder com você." Jonathan pensou em voz alta, se arrependendo logo em seguida."O quê?!" O loiro pareceu confuso, ao mesmo tempo que surpreso."Você é irritantemente gostoso." Jonathan deu um gole exagerado no vinho, acabando com a taça em alguns segundos."Jonathan, você me deixa confuso. O que posso fazer para você me perdoar, para voltarmos ao que e
Jonathan ficou ao seu lado a todo momento que permaneceu no hospital. Teve um acompanhamento psicológico, que foi muito necessário, tendo em vista os pesadelos que passou a ter após o evento traumático.Quando chegou em seu apartamento, a presença de Mimi tornou tudo mais caloroso do que imaginava.Ter uma companhia era essencial.Só se tornou difícil, quando Jonathan se despediu, voltando para o apartamento de Hugo.Precisava de tempo para assimilar tudo, e Elliot compreendia. Afinal, se via na mesma situação.Ambos precisavam se curar, e tinham que decidir se fariam isso juntos, ou separados.[…]Ouvindo a campainha tocar, Elliot parou em frente a porta, e percebeu que toda vez que precisava atendê-la, sentia medo.O acompanhamento psicológico estava ajudando, mas ainda tinha situações em que se via assustado, ainda mais considerando que Liana continuava desaparecida.Ao abrir a porta, viu Harry com o transporte que carregava Mimi em suas mãos.Se tornou o responsável por levar a ga
Em toda sua vida, ele nunca teve um impulso tão rápido quanto nesse momento. Assim que a viu se preparando para atirar, correu em direção a Elliot, se jogando em sua frente.Desesperado, Jonathan se jogou no chão, protegendo o corpo de Elliot, sem notar que o pai havia servido de escudo.Ao ver que acertou Jack, e não Elliot, Liana pareceu eu finalmente recuperar sua consciência e ver a loucura que estava cometendo.Suas mãos tremiam ao encarar o revólver, e desesperada, aproveitou o momento para descartar a arma ali mesmo e sair correndo.Jonathan quis segui-la, mas no momento, era mais importante mantê-los seguros.Alcançou o revólver, o colocando perto, e manteve suas mãos pressionando o ferimento de Jack.Suas mãos trêmulas lutavam para conter o sangue que saía descontroladamente do ferimento, enquanto sua visão permanecia em Elliot, que agora estava desacordado.Seu desespero era gigantesco, e as lágrimas escorriam em seu rosto, encharcando toda sua blusa parcialmente ensanguenta
Viu Steve desacordado em cima de uma poça de sangue. Infelizmente não havia o que fazer, já estava morto.Vasculhou o local sem sinal de seu filho, mas agora sabia que poderia estar perto.Seguiu algumas pegadas, até chegar na grama mais alta, onde tudo desapareceu no caminho lameado dentre as árvores.Sem se preocupar com o perigo à solta, o homem passou a gritar o nome de Elliot por toda a área, passando por diversas árvores que pareciam dar em lugar nenhum.Elliot, por outro lado, estava escondido embaixo de uma grande pedra há horas.Desesperado, não sabia o que fazer para sair dessa situação vivo. Sabia que Liana iria atrás dele, pois não arriscaria colocar em jogo sua liberdade caso o achassem, mas não imaginava onde ela estaria, ou se teria coragem de seguir seus planos insanos sem Steve agora que havia o assassinado.O grande terror se tornou cada vez mais insuportável conforme as horas passavam, e todo o resquício de esperança parecia terminar quando chegava uma nova noite.D
Mesmo com o nó desatado, Elliot não conseguia se mover, fraco. Steve lhe entregou água e comida, e a todo momento, apontava a arma para Liana, se certificando de que ela se manteria quieta."Você tinha que acabar com os meus planos, não é? Seu rato sujo." Disse, expondo seus verdadeiros sentimentos. "Eu sabia que você não me amava o suficiente. Ainda tentei convencer Harry a me ajudar, mas ele não acreditou em mim. Com certeza seria mais útil do que você.""Estou acostumado com seus jogos, não vai funcionar." Rebateu, sorrindo levemente. "Vou deixá-lo ir, e iremos embora.""Não tão fácil, Steve."Ele não notou, mas um dos objetos que carregava em sua mão era um canivete, que, inclusive, era seu."Como pegou isso?""Enquanto você dormia, bobinho. Agora, será assim. Se você soltar ele, nosso bebê vai se machucar um pouco." Ela apontou o canivete em direção à sua própria barriga, pressionando a lâmina fria contra sua pele."Meu Deus, você realmente enlouqueceu." Perplexo, Elliot não pode
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