- Mordomo, venha comigo.
O mordomo estava prestes a fechar a porta da mansão quando ouviu uma voz grave por trás dele. A mão do mordomo, apoiada no batente da porta, tremeu imperceptivelmente. Sem ter tempo para se virar, a sombra por trás dele já havia passado diante de seu rosto, atravessado a porta principal e saído ao ar livre.
Imediatamente, o mordomo seguiu silenciosamente, caminhando com a cabeça levemente baixa e sempre a menos de um metro de distância da figura esguia à sua frente.
Um mestre e seu servo, os dois navegaram pelo longo corredor, contornando a mansão e caminhando em direção ao quintal.
Quanto mais avançavam, mais profundo o caminho se tornava.
Quanto mais profundo o caminho, mais as árvores à beira da sombria trilha se erguiam, tornando-se ainda mais sombrias à noite.
E agora, o inverno havia chegado.
Com tudo em silêncio, as árvores sem folhas.
De tempos em tempos, pássaros selvagens voavam com o bater de asas entre os galhos secos.
Era terrivelmente sombrio.
Um