- Eu... - Jane abriu a boca, instintivamente querendo dizer não.
Na escuridão, Rafael esboçou um sorriso satisfeito, pensando consigo mesmo que a Srta. Pereira, orgulhosa como ele conhecia, não seria capaz de suportar tal humilhação.
- Eu... Realmente posso pegar todo o dinheiro do chão em um minuto, e esse dinheiro será meu? Você também me dará um prêmio adicional de cinquenta mil?
No fim, Jane não conseguiu dizer a palavra "não". Em sua mente, ela visualizou a prisão, aquela única garota que foi gentil com ela, e o desejo profundo que essa garota tinha de realizar seus sonhos. Enquanto esses pensamentos corriam pela sua mente, Jane mudou seus planos...
Dignidade? Ela ainda tinha alguma?
A Jane Pereira de agora, não tinha nada, nem família, nem amigos, nem passado, só restava ela mesma.
Qual dignidade?
O jovem riu e disse:
- Claro, eu sempre cumpro a minha palavra. - seus olhos revelaram um traço de zombaria enquanto observava de cima a mulher patética no chão.
- Ok. – respondeu Jane.