POV: CALLIE
— Ele não voltou, de novo. — Sussurrei em frente ao templo nos meus sonhos, os olhos carregados de lágrimas. Por mais que relutasse, não conseguia deixar de retornar todas as noites ao recinto que julguei ser seguro. — Nos perdemos?
As lágrimas rolavam, cada gota uma pontada de dor no peito. Talvez ele me culpasse pelo que aconteceu e por ter vindo ao lado da Deidade Maligna, mas precisava entender o que Yulli havia dito: “Abrace o seu destino”.
Nunca foi sobre prever os passos de Nocturnus, mas sim, se tornar sua rainha e destruí-lo de dentro para fora. Semanas vagando pelos corredores de seu castelo sombrio, onde as paredes ecoavam gritos e gemidos de dor, me levaram até portas que, ao abrir, revelavam uma câmara de almas torturadas, presas por pedras de essência!
Sempre que o Deus Obscuro emanava seu poder ou abria u