Giorgio parou o carro ao longo do meio-fio e Antonino desceu na frente da escola, caminhando a passos largos.
Se identificou na portaria e seguiu por um enorme pátio coberto. Na recepção, a moça loura, magra e baixinha o olhou de cima a baixo e deu um enorme sorriso antes de conduzi-lo até a sala da diretora.
A sala estava vazia e ele sentou numa cadeira próxima à uma grande mesa. Ficou observando as imagens educativas na parede e as fotos dos grandes educadores que revolucionaram o ensino.
De repente a porta foi aberta e uma mulher de meia-idade, sorridente, se aproximou. Antonino levantou e segurou a mão que ela lhe estendia.
— Bom dia, sou Cristina, diretora da escola.
— Toni Vannicola. — Quando não queria ser identificado, Antonino sempre usava o sobrenome da sua mãe.
— Em que posso ajudá-lo, senhor?
— Eu e minha esposa acabamos de nos mudar e estamos visitando algumas escolas para o nosso filho de quatro anos.
— Sente-se, por favor. Tenho certeza de que depois que o senhor conh