— Nós não pedimos ajuda duas vezes à mesma pessoa.
Meu tempo era limitado e eu não podia me permitir distrações, contudo não encontrava coragem para abandoná-la por mais tempo. Lancei um olhar em volta. Será que ela sequer havia comido desde então? Por que simplesmente não regressava para casa a fim de descansar? Talvez fosse uma armadilha; talvez não fosse quem aparentava ser. Ainda assim, avancei entre as árvores.
— Joy, o que você acha? — Perguntei à minha loba, sem perceber nela qualquer indício de inquietação.
— Estou tão perdida quanto você, porém não sinto energia negativa alguma.
— Então vou ajudá-la.
Aproximei-me, ergui o feixe de lenha e, como não era pesado, amarrei-o às costas; com uma mão firmei a espada, com a outra ofereci auxílio. Quando ela apertou meus dedos, senti-a tão frágil que me despertou piedade. Cerrei a mão com firmeza e começamos a caminhar.
— Para onde você está indo? Ninguém vem aqui e sai com vida. Todos perecem pelas mãos de MOLART. — Advertiu a mulher m