ALFA KARIM
A batalha mostrava-se feroz e, mesmo em desvantagem numérica, não recuamos. O exército de mortos de Erika irrompia em ondas sucessivas. Empenhei-me com cada fibra do corpo enquanto a bruxa permanecia ao meu lado, rasgando clareiras entre os inimigos. Um feitiço obscuro partia das mãos dela, reduzindo esqueletos a fragmentos que se dissipavam, mas eram inúmeros. Do outro flanco, meus homens sustentavam o confronto; mal conseguíamos conter aquela horda funesta.
O ferimento no abdômen da bruxa voltara a sangrar à medida que ela forçava o Poder, e ver-lhe o rosto pálido revolvia-me o estômago: não suportava que consumisse o que restava de suas forças.
— Consegue lutar com as próprias mãos? — Perguntei, decepando um esqueleto que avançava.
Ela se curvou, pressionando o ventre com um gemido contido.
— Posso tentar. — Respondeu, com a voz rouca.
— Você não pode continuar usando esse Poder. Isso vai matá-la. — Lancei minha espada contra um esqueleto que surgira sorrateiro por trás d