Rosa…
O dia que passamos em Paris fora inesquecível. Tive a oportunidade de contemplar a Torre Eiffel, como se estivesse realizando um sonho, e Ashton me conduziu ao Palácio e aos jardins de Vercailes, onde tudo parecia pertencer a um mundo de fadas do qual eu jamais desejaria escapar. Fizemos um tour gastronômico e até participamos de uma degustação de vinhos; na noite anterior, ele me levou ao rio para um cruzeiro embalado por música – tudo era perfeito, até que eu acabei estragando tudo.
Ao retornarmos ao quarto do hotel, Ashton quis me beijar, mas eu o impedi.
— Não acho que devamos continuar com isso. — Declarei.
Queria confessar que estava me apaixonando por ele, mas o receio de me machucar novamente me impediu de dar o próximo passo.
— Por quê? Rosa, eu adoro estar com você. Eu quero… — Replicou ele.
Interrompi-o:
— Por favor, não diga nada. Não posso fazer isso agora. Ainda sou casada.
Passei por ele e fui para o banheiro, pois precisava manter distância entre nós. Informei a B