CAPÍTULO QUARENTA E NOVE

FAYE.

Mesmo quando caminhava pelo grande vale profundo, Faye sentia como se ainda houvesse uma saída. Em seus poucos Sonhos de Lua, procurava pela energia do Sol, pela sabedoria das constelações que tanto viram em seus dias de vida. Se conseguisse energia o suficiente, poderia virar o jogo.

Sempre que encarava ao redor, o mundo comum parecia mais distante. Era como se as paredes brancas fossem apenas peças de vidro e tudo que a acercava era o vazio de um mundo atópico. Como se todos os móveis velhos e manchados de sangue, poeira e tristeza fossem toda a humanidade que a acercava. Earl havia lhe contado sobre o rapaz da Inglaterra.

Ele está nos alimentando todas as manhãs e noites com carne mundana — lhe disse na língua dos lobos. Faye estava com o grande lobo no colo, ou pelo menos toda a parte que cabia em seu colo, ela gostava de passar as mãos sobre a cabeça do animal como fizera anos antes.

Grande parte de si gostaria d

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