CAPÍTULO CINCO

A maioria dos pássaros de pequeno porte não sobreviviam à passagem de ano naquela região. Os pequenos eram sempre vistos sob o solo úmido pelas fortes chuvas, gelados e sem vida. Os pequenos olhos ficavam abertos, porém vazios e as asas que antes o arremessaram a tantos lugares jazia encolhida sob o corpo em leve putrefação.

As flores começavam a surgir na parte menos montanhosa da floresta, mas ainda sim a maior parte da floresta era um amontoado de branco gélido e marrom. As chuvas não tinham parado totalmente e apesar de todos os malditos casacos, Hanna sentia-se pronta para congelar.

— Porque a floresta? — limpou um amontoado de lama das botas de serviço em um suspiro — Porque nunca em uma linda casa no centro?

— Parece que ninguém vê graça em cadáveres apodrecendo em casas.

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