Javier
Enquanto subia os degraus, Camille mantinha os ombros retos e os passos firmes. Meu olhar permaneceu nela até que desapareceu no topo da escada, me deixando sozinho no hall. Mas minha “solidão” não durou muito, pois logo ouvi o som inconfundível dos saltos de Suzu se aproximando.
Ela para na minha frente, e pelo semblante severo, percebi que vinha carregada de reclamações.
— Posso saber por que a segurança redobrou? — Suzu perguntou, cruzando os braços enquanto me encarava.
Eu suspirei, já esperando por essa conversa.
— Sofremos ataques ontem, separadamente. — Disse, sem rodeios. — Não conseguiram nada muito grave, mas não vou correr o risco de haver outras tentativas.
Suzu arqueou as sobrancelhas, sua expressão oscilando entre surpresa e irritação.
— Tinha um segurança na porta do meu quarto essa manhã. Ele me seguiu pela casa inteira. Não acha que deveria fazer isso com a mulher que chama de esposa? — Seu tom carregava ironia, e ela forçou um sorriso sarcástico.
Soltei o ar d