Caelum
“Olá, bom dia, tia! Como a senhora está?” questiono no telefone, a voz carregada de uma afetuosidade genuína que flui naturalmente, o coração aquecido pela familiaridade da ligação, mas também tingido de uma cautela sutil que faz minhas palavras saírem medidas, o peso das responsabilidades reais pairando em minha mente como uma nuvem distante.
Aria levanta o rosto do computador, os olhos castanhos brilhando com uma curiosidade imediata, e um sorriso se abre em meus lábios, automático e cheio de ternura, o gesto dela me enchendo de uma alegria suave, a conexão entre nós reforçada pela preocupação compartilhada com nosso filho Alex, especialmente agora com a complicada situação envolvendo Auriel, que desperta em mim uma empatia profunda, mas também uma ansiedade latente sobre como tudo isso afetará a família.
“Olá, meu querido. Estou ótima, graças à deusa da lua!” Duquesa Emma responde, a animação em sua voz ecoando pelo celular, vibrante e cheia de vitalidade, e sinto uma onda