Pedro solta uma risada debochada, seus olhos fixos em mim.
- E o que eu iria fazer nessa sua cidadezinha? Andar a cavalo?- questiona com arrogância.
Solto um suspiro pesado e reviro meus olhos, cruzando meus braços diante do meu corpo ao ver tamanho atrevimento.
- Então pronto… Você vai à sua casa de campo e eu vou visitar o meu pai. - digo firme e direta - Pode sair, por favor.
Ele me encara por alguns segundos fazendo cara feia, abre a boca para dizer alguma coisa, mas não diz nada. Apenas balança a cabeça com impaciência e sai fechando a porta. Me deixando em paz. Para ser sincera, estou animada em ver meu pai e meus amigos, mas também tenho medo de sentir que eles continuam indiferentes comigo. Respiro fundo, esse tipo de insegurança deixarei para o meu eu do futuro resolver. Tranco a porta.
Começo a tirar minhas roupas, querendo logo me livrar da sensação pegajosa da bebida em minha pele, porém, escuto uma batida repentina.
- Está ocupado! - “Tantos banheiros nessa casa e o povo