A cena no galpão estava caótica, haviam equipamentos militares espalhados, resíduos de gás lacrimogêneo ainda pairando no ar e marcas de tiros perfurando as paredes de madeira desgastada, a queipe de paramédicos foi a primeira a entrar após a liberação da área, carregando kits de emergência e macas dobráveis, eles também traziam uma bolsa de sangue específica do sangue que foi coletado do visitante antes da liberação para o turismo.
A garota foi encontrada encolhida num canto, abraçando os joelhos contra o peito, ela estava rezando em espanhol, os seus olhos, vermelhos e inchados, piscavam nervosamente diante das lanternas táticas que agora iluminavam o espaço antes sombrio, ela estava próxima ao visitante, estava mais pálido que o normal, com marcas visíveis dos procedimentos de coleta em seus braços e pescoço, ambos foram imediatamente cobertos com mantas térmicas enquanto os paramédicos faziam avaliações preliminares, fazendo a aferição da pressão e outros procedimentos iniciais.