CAPÍTULO 56

CAPÍTULO 56

Ela o viu chegar. Permaneceu sentada num tronco de árvore que sucumbira pela força destrutível do tempo, enquanto pérola fora receber o visitante. A vegetação rasteira era como uma planície entre duas montanhas de árvores adultas cobertas pelas flores das jitiranas. As borboletas voavam em ziguezague. Passarinhos cantavam alegremente. No final do campo havia um riacho perene. Galeano nunca havia estado alí antes. Aliás, nunca notara aquele pedaço de chão pertencente à fazenda.

— Eles haviam discutido naquela noite. Não foi culpa de ninguém. Ele não queria fazer mal algum. Era tão frágil.

— Do que você está falando? — quis saber Galeano se sentando na outra extremidade do tronco enquanto ela continuava falando como se estivesse sozinha.

— Foi Severino quem matou Manoel Vargas.

— Como assim? — quis saber Galeano — Se você sabia a identidade do assassino por que não o entregou para a po

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