CAPÍTULO 50
Queria continuar dormindo, mas, precisava cumprir a promessa que fizera a Melissa. Aquela noite seria o ápice da lua cheia. Olhou para o pulso. O relógio marcava dez horas. Saltou da cama e correu direto para o banheiro. Deixou a água fria escorrer pelo corpo. Sentia os músculos relaxando. Enrolou-se na toalha e quando voltava para o quarto encontrou Márcia deitada de bruços, sem roupa.
— O que faz aqui?
— Matar a saudade. Já estou totalmente curada.
— Você corre perigo.
— Ao seu lado estou protegida.
Galeano tentava desviar o olhar para outra direção. Sem êxito. Estava desistindo de lutar quando foi salvo por uma batida na porta.
— Galo, sou eu Natal. Abra a porta.
Galeano estranhou receber a visita do amigo. Ele não podia ver Márcia.
— Fique trancada no banheiro — falou Galeano quase cochichando para a moça. Quando abriu a porta fez um sinal para o amigo que precisav