O enorme relógio de parede atingiu exatamente nove horas da manhã, e a expressão de Lucio não era exatamente a de um homem que havia impedido um assalto. Ele estava feliz, mal tinha dormido, mas a perspectiva de voltar para Maya a qualquer momento o fez feliz.
Ele tentou não sorrir muito quando a viu chegar e eles se cumprimentaram com um beijo na bochecha que não era simples nem banal.
Eles deram sua declaração em menos de meia hora, mas antes de deixarem alguém se aproximou deles.
-Vocês podem vir comigo, por favor? O capitão gostaria de falar com você", um dos policiais sussurrou ao Lucio.
-O que é isso? -Lucio perguntou, surpreso.
-Algo aparentemente importante sobre o homem que atacou a jovem ontem à noite", respondeu o policial.
Lucius franziu o sobrolho, intrigado.
-Obviamente. Vamos segui-lo", disse ele, oferecendo seu braço a Maya, que o agarrou um pouco nervosamente.
Eles entraram no gabinete do capitão e o homem, em seus cinqüenta anos de idade, alto e estocado, saudou-os e