Maya Di Sávallo não era uma mulher fraca, Lucio sabia disso, mas em menos de quatro horas ela havia sido assaltada, arriscou perder seu concerto e depois montou um espetáculo que lhe valeu uma ovação de pé de um público especializado.
A opinião geral foi unânime: ela era uma violinista muito talentosa. Mas ela também era humana, e Lucio sabia que a adrenalina teria seu preço. Ele foi ao camarim dela, mas não a encontrou lá, caminhou ao longo dos corredores de trás do teatro e logo a voz dela chamou sua atenção.
-Eu lhe disse que não me importo! -Maya assobiou.
-Mas eu me importo. Eu não fiz isso", respondeu Vlad.
Lucius parou para ouvir, não poderia ser ele novamente!
-Bem, parabéns, foi uma triste coincidência, isso não muda nada. Agora saia do meu caminho, tenho que pegar minhas coisas...!
Lucio escutou o estribilho furioso de Maya, mas de repente algumas palavras a impediram.
-De que serve todo esse talento se você está por conta própria? -Cuspir sarcasticamente.
-Sozinho? -Maya ri