CAPÍTULO 61. Não posso...
Aquela palavra, aquele sotaque, aquela voz que se elevava em seu cérebro como um trovão, fazendo Marianne parar em seu lugar, imóvel, aterrorizada, atordoada. O mundo começou a girar muito rápido, e Gabriel viu-a largar a camisa com um gesto de ausência enquanto segurava sua cabeça.
Sua mão foi para o muro mais próximo para apoio, mas ela simplesmente não conseguia alcançá-lo. Seu corpo foi para o lado e o capitão sentiu-a perder todo o ar enquanto corria para segurá-la antes que ela atingisse o chão.
-Brat! -se horrorizado enquanto se sentava no chão e a abraçava firmemente em seu peito. Vamos, Marianne, olhe para mim... está tudo bem, olhe para mim..." Ele acariciou o rosto dela gentilmente.
Ele acariciou seu rosto suavemente e beijou sua testa enquanto sentia seu coração correr e ela começava a respirar forte. Ele sabia que em algum lugar dentro dela, suas memórias estavam lutando, e ele não ia deixá-la fazer isso sozinha.
-Eu estou segurando você... estou segurando você com força,