Jordani largou os talheres no prato com um barulho seco, a paciência se esgotando a cada segundo.
Lucas continuava fingindo que nada estava acontecendo, mastigando calmamente, como se ela não estivesse ali, observando-o com olhos semicerrados.
— Você vai mesmo continuar agindo como se nada tivesse acontecido? — ela finalmente quebrou o silêncio, cruzando os braços sobre a mesa.
Lucas ergueu os olhos para ela, mastigando devagar antes de engolir.
— Aconteceu algo?
Jordani quase jogou a xícara de café nele.
— Você sabe que sim.
Ele soltou um suspiro, repousando os cotovelos sobre a mesa e entrelaçando os dedos.
— Eu sei que você está fazendo uma tempestade onde não tem.
O apelido disfarçado em sua resposta fez o sangue de Jordani ferver.
— Você não é tão bom assim em fingir, Lucas. Você pode jogar com qualquer um, mas eu já te conheço o suficiente para saber quando está fugindo de alguma coisa.
Lucas manteve a expressão impassível, mas a mandíbula dele travou por um segundo.
Jordani per