Uma hora depois de deixar o apartamento do meu pai cheguei ao prédio do meu ex-sócio. Antes mesmo de tocar o interfone, ouvi.
- Alexandre.
- Manuel, é você? – Indaguei ao interfone reconhecendo a voz do porteiro do prédio, por coincidência o mesmo que estava trabalhando na noite em que briguei com Pedro e que obviamente soube o que tinha acontecido entre mim e meu amigo.
- Sim, sou eu.
- Como vai Manuel?
- Bem, obrigado.
- Que bom! O Pedro está?
- Eu não sei, quer dizer, acho que sim, mas...
- Escuta Manuel, você pode por favor interfonar e avisar que eu gostaria de conversar com ele?
- Está bem, vou fazer isso.
- Obrigado.
Falei e aguardei enquanto pensava no receio do sujeito. Ele era um bom homem, eu o conhecia há bastante tempo, pois antes de