CAPÍTULO 42
Theodoro Almeida
— Eu não sou essa pessoa que você pensa! Eu... eu... — saí de cima dela, passando as mãos pelo rosto — Theodoro! — levantei da cama.
— Valéria, porque você não disse? Eu fiquei todos esses dias pensando isso de você, e não é prostituta? — ela sentou de cabeça baixa, mas depois a levantou, falando mais alto.
— Foi você quem deduziu, Theodoro! Só porque eu estava no seu quarto, começou a me acusar, fiquei com raiva! Depois você não se lembrou de mim — levantou da cama — Você precisa me entender! Porque eu te diria? — senti uma revolta dentro de mim.
— Eu não acredito, nisso! Pensei mal de você, quando nem era verdade? — meu sangue ficou quente, segurei o corpo dela e empurrei contra a parede para beijá-la. Segurando no seu queixo, a beijei intensamente até perder o ar, encostando meu corpo no dela, a apertando em mim — Me diz o que foi fazer lá? Porquê me procurou no meu quarto, então?
— Eu apenas te ouvi chamar, fui te