Ao sair da delegacia, Bridget inspirou fundo, tentando afastar o desconforto que as imagens da câmera haviam deixado.
"Foi só coincidência… ou alguém realmente estava me observando?"
Ela sacudiu a cabeça, recusando-se a alimentar a paranoia. Precisava focar na reforma da livraria. Com esse pensamento, seguiu em direção à loja da decoradora.
Mas, à medida que caminhava, um arrepio percorreu sua espinha.
A sensação de estar sendo observada voltou, mais intensa.
Bridget diminuiu o passo e olhou discretamente para os lados. Nada. Apenas algumas pessoas andando, carros passando e o vento balançando as folhas das árvores.
"Calma, Bridget. Não tem ninguém…"
Ainda assim, o incômodo persistia.
Ao virar a esquina, chocou-se contra alguém. Seu corpo enrijeceu.
— Mas que… — começou a falar, mas as palavras morreram na garganta quando seus olhos encontraram o rosto da mulher à sua frente.
Agnes.
Seu estômago revirou.
O choque logo deu lugar à raiva. Aquela mulher... sua ex-madrasta. A mesma que fo