ridget estava sentada na poltrona do quarto, olhando fixamente pela janela. O curativo no braço latejava, mas a dor física era pequena perto da confusão dentro de si. Maxwell, sentado próximo a ela, lia uma revista qualquer, mas seus olhos voltavam para ela a cada minuto. Ele estava inquieto.
Foi então que o celular de Bridget vibrou. Era uma ligação da vovó Nívea. Ela hesitou, mas atendeu.
— Alô?
— Minha menina... — A voz idosa soou do outro lado, suave, mas carregada de preocupação. — Acabei de saber que você foi ao hospital. O que aconteceu?
Bridget engoliu em seco.
— Nada grave, vovó. Foi só uma febre
— Bridget, não se esqueça do nosso combinado. Você prometeu ficar seis meses com os Miller. Não desista agora, por mais difícil que pareça. Eu preciso que você cumpra isso.
Bridget ficou em silêncio por um instante. Lembrou da fragilidade da avó, das últimas consultas médicas e do quanto ela parecia se apegar àquele plano como uma última esperança de colocar algo no lugar.
— Está be