Enquanto isso, Andrew, em casa, parecia perturbado. Imagens confusas lhe vinham em flashes. A risada de Bridget. A voz de Laura gritando. O som de algo quebrando. E depois... sangue?
A dor na cabeça foi aguda. Ele se levantou repentinamente.
— Que droga está acontecendo comigo? — murmurou, esfregando as têmporas.
Elizabeth entrou na sala, carregando uma bandeja.
— Você precisa descansar.
— E você precisa parar de controlar minha vida! — explodiu Andrew, afastando a bandeja. — Onde está a Laura?
— Ela está sob cuidados. — A voz da mãe era calma demais.
— Você a internou! Sem me dizer nada! — Seus olhos estavam arregalados. — Ela... está grávida do meu filho! Como você pôde?
— Ela está instável, Andrew. Ela mentiu, manipulou, e você... você não está bem. Ainda não está.
Ele a encarou por um instante, o peito arfando.
— Andrew? Está tudo bem?
— Está? — ele ironizou, encarando-a — A Laura está internada, mãe. Grávida. E você achou que podia tomar essa decisão por mim?
— Eu fiz o que achei