O templo natural os havia acolhido como um ventre antigo da terra, mas agora começava a pulsar com a vibração de um adeus. Cada pedra, cada fresta por onde a luz da lua se infiltrava na noite anterior, agora parecia mais opaca, como se aquela sagrada morada soubesse que sua missão havia terminado.
Zard havia guardado o fragmento lunar com todo o cuidado, embrulhando-o em um tecido de linho antigo que levava consigo, como um artefato sagrado que carregava o destino não só da loba branca, mas de todos os descendentes da lua.
A saída da gruta era silenciosa, quase solene. As botas tocavam o chão com suavidade, como se todos os membros do grupo estivessem conscientes da importância daquele momento. Ethan, sempre o primeiro a quebrar o silêncio com uma piada ou provocação, mantinha os lábios cerrados e o olhar atento às árvores que se estendiam do lado de fora. Maya andava