Sem dizer uma palavra, voltei correndo o mais rápido que pude. Era o mínimo que eu poderia fazer por ela. Eu devo ser a pior amiga do mundo. Pelo menos eu deveria ter tentado explicar o por quê de eu não ter feito nada. Acho que ela entenderia.
Encontrei a monitora já com meu fôlego fraco, mas sem desistir de tentar avisá-la sobre o ocorrido. Pelo menos pra isso eu teria que ser forte.
— Monitora! — Meus pulmões ardiam. Nem sei como consegui chamá-la.
Ela virou-se pra mim.
— Diga, senhorita.
— Uma amiga... — Respirei ofegante por um momento. — Ela está na praia se afogando.
A monitora saiu correndo para algum lugar com o celular, dizendo: “preciso de uma ambulânci