Entre Razão e Sentimento
O dia amanhece na casa de Alexandro, e os raios de sol tímidos que entram pelas frestas da cortina me diz que um novo dia está nascendo e eu me pergunto como ainda estou suportando isso?
Há um mês convivendo sob o mesmo teto, ouvindo suas ironias constantes, sua forma debochada de me chamar de "noivinha" e suportando seu olhar que me analisa como se tentasse decifrar algo em mim.
Saio do quarto e caminho até a cozinha. Catarina já está ali, sentada à mesa, tomando seu café com uma expressão serena.
— Bom dia, Aria. Dormiu bem? Ela me olha com gentileza.
— Bom dia, Catarina. Sim, dentro do possível. E você?
— Bem também. Mas acho que alguém não teve uma noite tranquila.
Ela inclina levemente a cabeça e aponta sutilmente para Alexandro, que entra na cozinha com um olhar sombrio.
Ele sempre tem essa presença forte, dominadora, mas hoje há algo diferente. Algo mais intenso.
— Bom dia, noivinha. Ele solta com aquela ironia já conhecida, sentando-se à mesa e pegan