Capítulo 16

Abro espaço para que entre no quarto. Marcelo está vestido casualmente; o cabelo solto na altura dos ombros. Eu não devia me sentir intimidada, no entanto essa casualidade toda me deixa sem jeito. Eu nunca fui boa em lidar intimamente com pessoas, por isso escolhi administração e depois secretariado executivo. Tornar as coisas pessoais ou afetuosas me dá medo. Eu não sei, não consigo confiar em ninguém totalmente. Prefiro a distância. Mas agora Marcelo parece disposto a quebrar a parede que com tanto sacrifício ergui.

— Você já tomou o café? — pergunta. Nego com a cabeça.

 Marcelo pega o telefone e disca o ramal da recepção. Faz os pedidos e pede para que entreguem no meu quarto, fico com vergonha do que a atendente pode pensar.<

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