CARTER
— Pai. A voz de Benjamin me faz balançar a cabeça, forçando-me a desviar o olhar da Natalia. — Você vai ficar aí o dia todo? Ele perguntou, divertido, enquanto me dava um tapinha nas costas. — Eu sei que não é como a sua cobertura, mas não seja tão cruel.
Entrei pela porta. Estava muito claro que esta casa não era nada parecida com a minha. No entanto, parecia decente e um bom lugar para começar como família. Engoli em seco com o pensamento.
A mulher que eu amava e o meu filho eram agora uma família, disfuncional ou algo assim, mas ainda uma família.
— Eu trouxe a comida. Ofereci os sacos para Benjamin. Ele os pegou e foi para a cozinha, enquanto Natalia, que não parecia muito bem, começou a discutir com ele em voz baixa.
— Você não me disse que teríamos visitas. Eu não tinha certeza se o tom de voz dele era para que ouvíssemos. — Na verdade, você nem perguntou.
— Fala mais baixo, eles vão te ouvir! Repreendeu Benjamin, e eu respirei fundo. Não gostei disso.
— Ah, parece que n