(Capítulo de domingo de manhã já postado)
Luma
É madrugada. Estou no meu sono mais profundo quando o barulho do meu celular me desperta. Quem pode ser a essa hora?
Pego o aparelho e vejo a foto de Gabriel na tela. Acho estranho, pois ele foi frio mais cedo.
Olho para a cama do outro lado do quarto e meu filho está em sono profundo. Atendo o telefone, falando baixo.
— Oi, Gabriel.
— Está no meu apartamento?
— Não, estou no meu quarto na mansão. Meu filho está dormindo.
Viro a tela do celular, talvez ele consiga identificar o abajur aceso.
— Eu quero conversar com você, não quero ninguém por perto.
Passo a mão no rosto. Estou perdendo a paciência com ele.
— Gabriel, você fica em silêncio e me responde friamente. Depois me liga de madrugada e quer que eu o atenda? Olha, me liga amanhã, tá bom. Boa noite.
Levo o dedo para cancelar a chamada, mas ele me faz parar.
— Descobri tudo.
“Tudo? Tudo o quê? Tudo mesmo?” — Me pergunto mentalmente.
— E o que tenho a ver com isso?
Faço a pergunta ten