Quando o barulho do famoso toque do iPhone ecoou às seis e meia da manhã, eu praguejei.
— Ah, não... não pode ser... — murmurei, tateando a mesinha de cabeceira com os olhos ainda semicerrados, tentando silenciar o alarme que parecia gritar mais alto do que o normal.
Eu tinha ficado até tarde configurando meu celular novo, transferindo contatos, ajustando aplicativos e, claro, me despedindo de um hambúrguer artesanal gorduroso da lanchonete da esquina — um último momento de fraqueza antes de abraçar minha nova “vida de atleta”. Então, quando o alarme tocou, me intimando a levantar e cumprir a promessa que fiz, meu corpo inteiro protestou. A cama estava quente, o quarto escuro, e a ideia de correr no Ibirapuera parecia tão distante quanto escalar o Everest.
Mas ao fechar os olhos novamente, Mark e seu amore mio preencheram a minha mente.
— Peste! — resmungo e me levanto com um grunhido.
Me arrastei até o banheiro, o rosto inchado de sono refletido no espelho. Joguei um pouco de á