62. Os fortes também tem seus momentos de fraqueza
Ao levantar os braços, Débora sentiu uma tontura. Reconheceu que exagerou mesmo. Mesmo assim, continuou colocando a blusa. Dentro de cinco minutos a porta foi aberta por Rosa.
“Débora?”
“Madrinha… Eu estou…”
Antes de terminar a escuridão tomou conta dela. Antes de perder completamente a consciência, ela sentiu um cheiro agradável de madeira e limão. E braços macios que a pegou com cuidado.
As três pessoas que estavam na ante sala correram para não deixá-la cair, mas foi Carlos quem chegou primeiro e pegou Débora em seus braços fortes.
“Para onde devo levá-la?”
Perguntou o rapaz com a esposa nos braços.
“Coloque-a na maca. Devo fazer um novo exame médico. Mas tem quase certeza que ela está desmaiada de fraqueza. Perdeu sangue e ainda coletou para doar.”
Falou o médico preocupado.
“Que desmiolada, essa minha afilhada. Ela parece que não sabe que até os fortes também tem seus momentos de fraqueza”
Falou sério Rosa.
Enquanto o casal falava, Carlos a levou até a maca onde ele viu Débora