Percebendo a angústia de Rayra e a impossibilidade de manter o clima leve para um cinema, Dan tomou uma decisão prática.
— Vamos pra minha casa. Você está nervosa, eu estou exausto e preocupado. Não vou te deixar sozinha assim.
Ele deu partida no carro e dirigiu para casa. Chegaram sem fazer barulho, Dan estacionou o carro na garagem e os dois entraram na casa, pisando de leve para não acordar a avó dele, que já dormia.
Foram direto para o quarto. Dan tirou os tênis de Rayra com carinho, beijou-a afetuosamente na boca e disse que pediria um lanche. Rayra se deitou na cama e agradeceu, mas disse que não queria comer nada.
Ele se trocou rapidamente, colocando um shorts confortável de elástico na cintura, e deu uma camiseta larga para ela. Sem hesitar, Rayra se trocou ali mesmo, foi vestindo a camiseta dele. A intimidade de trocar de roupa ao lado dele, ser protegida era mais profunda do que a pressa do toque com Victor.
Deitaram-se sob o edredom, e o silêncio preencheu o quarto. Rayra e