No dia seguinte, Rayra levantou às seis da manhã. Abriu a casa, arrumou o café na mesa de jantar com ovos mexidos, café, suco, torradas e bacon. Ela já havia percebido mais ou menos o horário em que ele levantava, então a casa estava toda limpa quando ele acordou. Rayra foi para o quintal dos fundos, arrancou alguns matos, limpou a piscina e lavou toda a área de lazer.
Victor ouviu o barulho, olhou pela varanda e a espiou, com um sorriso no rosto. Ele resolveu provocá-la.
— Rayra? Bom dia! Pode me ajudar aqui, por favor? — ele assobiou lá de cima.
Ela acenou, sorriu e respondeu que já subia. Largou tudo o que estava fazendo e subiu correndo. Ele entrou no banho, com a porta do banheiro aberta. Rayra ouviu o barulho da água e foi entrando no quarto.
— Victor? Do que precisa?
Ele desligou o chuveiro.
— Não estou achando a gravata azul com listras, uma bem escura. Pode me dar a toalha, por favor?
Ela arregalou os olhos, rindo nervosa. Pegou a toalha em cima da cama e enfiou a mão no banh