Miranda se deitou na cama macia, de barriga cheia, mas o sono não veio. A adrenalina do dia e as últimas palavras de Peterson a mantinham desperta. A ansiedade começou a borbulhar em seu peito, misturada com uma curiosidade inegável. Por que ele queria que ela fizesse tudo pensando nele? E por que o perfume, as roupas...
Depois de algumas tentativas frustradas de dormir, ela se levantou e foi para o banheiro luxuoso. Esgotou os seios com a bombinha, rindo sozinha, pensando no que ele perdeu. Tomou um banho quente e demorado, deixando a água escorrer pelos cabelos, usou as amostras do hotel. Ao sair, percebeu que não tinha nenhum creme de pentear, então deixou os fios soltos, secando naturalmente em ondas desajeitadas.
Sua bolsa, um item tão pequeno perto de todo aquele luxo, revelava um conteúdo modesto: um desodorante, duas calcinhas limpas e absorventes, fora a carteira, um pacote de lenços, um batom, as chaves de casa. Nada que combinasse com a atmosfera de luxo que a cercava.
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