Mariano ofereceu a taça novamente, insistente.
— Beba um pouco para relaxar, ficar mais à vontade.
Lysandro, sem esperar a resposta de Lia, começou a se mover na cadeira de rodas em direção ao quarto.
— Venha comigo.
Lia o seguiu, falando baixinho, uma última e desesperada súplica de conexão.
— Quero ficar com você, não com alguém que eu nem conheço. Me desculpa por tudo o que falei. Eu não...
Lysandro abriu uma gaveta ao lado da cama e tirou um conjunto de lingerie vermelha de renda. Ele a interrompeu, com a voz fria.
— Você deve ficar com ele. É o que eu quero. Vá se trocar. O perfume está aí, tem escova de dentes, tudo o que precisar. Não demore.
Ela ficou o olhando, incrédula.
— Você está sendo injusto! Eu sou viirgem!
Nesse momento, Mariano entrou no quarto, com o sorriso fácil e sedutor no rosto.
— Eu sei tratar viirgens, inclusive adoro. — Ele falou, simpático e perigosamente calmo.
Lysandro se arrastou da cadeira e foi para a cama, sentando-se no canto. A decisão era final.
—