Ele encontrou um, se levantou
— Não duvide de mim.
Ela achou os outros, começou a arrumar a cama cabisbaixa, tentando lembrar quando foi a última vez que se sentiu contente de verdade. Ele tomou os remédios, começou a mexer no celular, voltou a deitar. Ela se aproximou na beirada da cama
— Já que está melhor, vamos pra casa, meu irmão e eu.
— Eu estava pensando melhor e como não vou mais à escola.
— Posso trabalhar pra você, o dia todo.
— Sei que te devemos muito, mas.
— Preciso de dinheiro pra me manter.
Ele até largou o celular, a olhou curioso
— Porque não vai mais à escola?
— Ainda está tendo problemas?
— Com aqueles garotos?
— Você pode mudar de escola.
— Parar os estudos, não é uma opção.
Ela o olhou irritada
— Não é da sua conta.
— Nem é uma decisão sua.
— E eu já perdi o ano.
— Não faz diferença mesmo.
— Vai me deixar trabalhar o dia todo ou não?
— Vou saber cuidar de você.
— Não precisa de enfermeiro nenhum.
Ele voltou a mexer no celular indiferente
— Se não for continuar est