Rayra finalmente quebrou o silêncio.
— Sim. — Ela respondeu ao convite.
— O que você vai fazer de gostoso... ou melhor, comprar? Porque cozinhar, você não sabe nada.
Victor se aproximou da cama, intrigado com a provocação. Ele gostava da acidez dela, mesmo que viesse embrulhada em frieza.
— É, tem razão. — Ele admitiu.
— O que você quer comer?
Ele olhou para o celular dela, curioso para ver o que a estava distraindo, mas Rayra foi rápida. Ela bloqueou a tela com um movimento brusco.
— Qualquer coisa. Estou enjoada, indisposta.
Ela se deitou de lado, com os olhos fixos nos dele, com um olhar enigmático, como se quisesse dizer algo crucial que não encontrava voz. Ele a acariciou no braço.
— Quer comer uma sopa? Leve.
Ela manteve o olhar fixo, indecifrável, e balançou a cabeça afirmativamente. Victor se abaixou e a beijou rapidamente no canto da boca, uma surpresa que quebrou a rigidez do momento.
— Vou tomar banho e já faço.
Rayra permaneceu séria, nem piscando. Victor entrou no banhe