Segunda parte

Aproveitando o raro e precioso momento de tranquilidade, Penélope admirava Diego auxiliando Samuel com as peças de lego. Ou melhor, seguindo pacientemente as ordens do menino, que se esbaldava com a gigante taça que recebeu minutos antes, enquanto indicava o que queria que fosse feito a cada colherada. Era impressionante que um mês antes até imaginar aquela cena seria impossível.

Podia ter suas dúvidas a respeito do amor de Diego por ela, mas não pensava o mesmo sobre a afeição dele pelo menino. E agora, que ele sabia o real laço que os unia, ficava óbvio que a conexão aumentou.

Inspirou fundo, tomando mais um gole do suco de laranja que Diego trouxe em uma jarra. De um modo torto, manipulador e inescrupuloso Roberto cumpriu a palavra dada a Samuel, dando a ele o pai que sempre pediu.

Uma leve batida interrompeu a interação. Carla, a governanta da mansão, abriu a porta ao receber permissão e tensa comunicou:

— Sinto muito interromper, mas Tereza Mendez Freitas está na biblioteca e sol
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