Penélope se encantou com o hall magnífico e a bela mobília antiga que decorava o ambiente conforme seguia Diego. A elegância do quarto era uma amostra do que viu fora dele.
Diferente da mansão, que era opulenta e um tanto sombria com seus móveis, na maioria escuros, e pesadas cortinas; a decoração da casa de praia era suave, em tons de branco, creme e tons de azul, cortinas leves que deixavam a claridade do sol iluminar o lado de dentro.
— Nunca esteve aqui? — Diego perguntou ao reparar o modo que ela observava tudo, soltando ocasionais expressões de encantamento.
— Não. Nunca sai de Cezário... Bem, com exceção de quando ia à capital e o tempo que morei em Rudá — ela se corrigiu, distraída com as peças delicadas no trajeto até a sala de jantar.
Com a menção da cidade vizinha de Cezário, Diego questionou curioso:
— Têm parentes em Rudá?
Penélope assentiu imediatamente tensa.
— A família da minha mãe é de Rudá, mas não somos próximos.
Notando a mudança no humor de Penélope, e lembrando