Mallory
O ar queimou minha garganta.
Meus pulmões se contraíram em um espasmo doloroso, e a sensação de algo preso dentro de mim me fez entrar em pânico. Meu corpo reagiu antes mesmo que minha mente pudesse acompanhar.
Minhas mãos se moveram, fracas e trêmulas, tentando arrancar o tubo que me sufocava. Minha respiração vinha em curtos arfares, o desespero crescendo, me consumindo—
“Mallory!”
A voz era desesperada.
Alguém segurou meus pulsos com cuidado, impedindo que eu me machucasse. Meu peito subia e descia de forma errática, minha mente confusa, minhas pernas se movendo sobre os lençóis como se eu precisasse fugir—
“Ajude ela, porra!”
A voz de Karev soou rouca e cheia de fúria.
Meus olhos abriram, piscando contra a luz forte. Tudo estava embaçado, girando. Me