Acordei com alguém batendo na porta. Levantei e abri, em seguida, arregalei os olhos ao ver Guilherme ali. Ele sorriu debochado me olhando.
Merda! Devo estar igual a uma bruxa!
— Resolvi deixar você montá-lo.
— Jura? — Sorri largamente e o sorriso dele aumentou.
— Sim, mas eu vou ficar do lado.
Revirei os olhos.
— Quer colocar rodinhas também? — perguntei cínica e ele soltou uma risada.
— Você é terrível, garota!
Desviei o olhar.
— Posso trocar de roupa ou quer que eu vá descabelada mesmo?
— Se você quiser espantá-lo, pode ir assim mesmo.
O encarei com fúria.
— Vou tomar café da manhã. Te espero lá embaixo.
— Tá. — Fechei a porta na cara dele e respirei fundo. Consegui ouvir sua risada e logo ficou silêncio do lado de fora.
Troquei de roupa e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Ele estava mesmo rebelde hoje. Assim que cheguei à sala de jantar, vi que só Guilherme estava sentado.
— Cadê seu pai?
— Teve que sair cedo hoje.
— Hum...
Me sentei na cadeira em frente a dele e peguei o qu